O trabalho dos agentes da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção a Pessoa, coordenados pela delegada Daniela Mineto com o apoio do Comissário de Polícia Volmar Menegon no intuito de elucidar a chacina que vitimou três pessoas na Rua Ernesto Feron, próximo ao CTG Eduardo Muller, no bairro Edmundo Trein, em Passo Fundo não cessou desde a data do crime.
Naquela fatídica noite, policiais da DHPP estiveram no local e ouviram algumas pessoas, entre elas a viúva de Alessandro dos Santos e uma criança de aproximadamente seis anos que era filho da mulher morta pelos criminosos e que presenciou o início da ação criminosa.
Anteriormente não divulgados, detalhes do crime começam a circular e dão conta de que, pelo menos, uma das vítimas teve mãos amarradas com lacres do mesmo modelo que foram usados para asfixiar a família. Apesar de a polícia não divulgar maiores informações sobre o fato, o alvo seria uma das três vítimas, porém no desenrolar da ação, as três pessoas foram mortas.
Além de Alessandro dos Santos e Dieniffer Padia a jovem Ketlyn Padia tiveram suas vidas interrompidas de forma cruel na última terça-feira, 19.
A possibilidade de um latrocínio foi praticamente descartada pela polícia, já que até o momento nada parece ter sido roubado do local. A linha mais forte de investigação é de um triplo homicídio que pode ter sido encomendado. “Estamos nos afastando da linha de roubo com morte em razão dos elementos que estamos colhendo. Quanto à motivação prefiro não me manifestar ainda”, disse a delegada Daniela Minetto.
Alessandro que tinha 34 anos, estava desempregado depois que a empresa onde ele trabalhava como cobrador de ônibus fechou. Ele havia encaminhado o seguro-desemprego na data em que foi morto. Na casa onde morava não havia dinheiro que pudesse ser o alvo de interesse dos bandidos.
Dieniffer Padia morou por algum tempo no município de Casca, onde trabalhou com suinocultura e havia retornado para Passo Fundo a menos de um ano. Ela estava se preparando para abrir uma loja de confecções no centro de Passo Fundo.
Ketlyn Padia tinha apenas 15 anos e é descrita por familiares e amigos como uma menina meiga, comportada e estudiosa. A garota tinha como plano ser policial.
A polícia segue fazendo diligências e ouvindo pessoas e já adiantou que a investigação deverá ser longa e complexa.