Treze dias depois do deslizamento de terra em Mato Castelhano, no norte do Estado, a estrada e a ferrovia atingidas pelos destroços seguem com o trânsito bloqueado. De acordo com a Defesa Civil do município, a prefeitura começou os trabalhos de restabelecimento da estrada nesta terça-feira (2), mas não há prazo para conclusão.

Quanto ao trecho ferroviário, a concessionária Rumo, responsável pela manutenção, disse em nota que não é possível estimar prazos sobre os procedimentos necessários no local, que passam por análise entre a empresa e o governo federal, para avaliação conjunta do cenário.

O deslizamento atingiu uma estrada na localidade de Capingui e parte da ferrovia, no interior de Mato Castelhano em 19 de junho, após o município registrar 160 milímetros de chuva em 48h, o que fez com que a terra cedesse.

Os locais seguem interditados por causa dos danos nas estruturas, apesar de já terem passado por limpeza dos entulhos.

Também em nota, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirmou que acompanha a situação no RS em conjunto com a Rumo, mas que ainda não é possível estimar prazos para os procedimentos necessários em relação aos danos causados pelas chuvas. Leia as notas na íntegra:

Nota da empresa Rumo

"A empresa está mobilizada no levantamento e avaliação de todos os danos causados pelas chuvas que impactaram o estado. Dada a complexidade e abrangência da situação, ainda não é possível estimar prazos sobre os procedimentos necessários. A empresa segue em diálogo com o Governo Federal e demais autoridades competentes do setor para avaliação conjunta do cenário."

Nota da ANTT

"O trecho segue interrompido devido às consequências dos deslizamentos na região. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informa que está acompanhando a situação no Rio Grande do Sul em conjunto com a Rumo Malha Sul, responsável pela concessão das ferrovias no estado. A concessionária está mobilizada na avaliação dos danos causados pelas chuvas. Devido à complexidade da situação, ainda não é possível estimar prazos para os procedimentos necessários."


Fonte: GZH