O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está realizando, entre setembro e dezembro,
a Pesquisa Especial sobre as Enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul (PEERS) — um
levantamento inédito que busca compreender os efeitos da tragédia climática sobre a população
atingida.
Em Ibiaçá, a pesquisa será aplicada entre os dias 13 e 17 de outubro de 2025, por telefone, a
partir do número oficial do IBGE: (21) 2142-0123. O município é um dos 133 selecionados no estado
para participar da pesquisa, que ao todo alcançará mais de 30 mil domicílios.
A coleta é feita exclusivamente por telefone, conduzida por cerca de 100 agentes do Centro de
Entrevista Telefônica Assistida por Computador (CETAC), e marca a primeira vez que o IBGE realiza
uma pesquisa domiciliar 100% por esse meio.
Segundo o IBGE, a PEERS será dividida em duas etapas: a primeira avalia os impactos imediatos das
enchentes ocorridas entre abril e maio de 2024; a segunda, prevista para 2025, investigará como
está a vida das pessoas um ano após a tragédia. Os resultados serão divulgados no primeiro
semestre de 2026.
A pesquisa tem como objetivos:
• Avaliar os danos sofridos durante as enchentes e sua gravidade;
• Identificar características socioeconômicas da população afetada;
• Mapear os tipos de ajuda recebida e as principais necessidades;
• Acompanhar a recuperação das famílias ao longo do tempo.
Como confirmar a identidade do agente do IBGE
Os moradores de Ibiaçá selecionados para participar da pesquisa receberão uma ligação do número
(21) 2142-0123. Para confirmar a identidade do entrevistador, é possível:
• Ligar para o número 0800 721 8181 (ligação gratuita);
• Enviar e-mail para: peers@ibge.gov.br.
Também é possível agendar a entrevista informando o nome e o endereço do domicílio que recebeu
a carta da pesquisa.
Podem participar moradores que estiveram presentes no domicílio durante o período das
enchentes e que tenham 14 anos ou mais.
Com a PEERS, o IBGE pretende gerar informações fundamentais não apenas para entender os
impactos da maior tragédia climática da história do estado, mas também para subsidiar políticas
públicas de prevenção e resposta a desastres em todo o país.
Fonte: IBGE