Após intensas chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul, o trecho da BR 470 entre Bento Gonçalves e Veranópolis enfrenta um desafio monumental de reconstrução. Engenheiro Superintendente do DNIT, Adalberto Jurach, descreveu a magnitude do problema, relatando que uma série de deslizamentos devastadores ocorreu ao longo de cerca de 24 km, com mais de 50 pontos de ocorrência.

Um dos pontos críticos foi próximo à ponte do Rio das Antas, onde a enxurrada desceu dos morros, arrastando grande volume de detritos. “Desceu na ponte do Rio das Antas, aonde tinha Santinha, em torno de 600 m de altura por 80 m de largura [de detritos]”, relata o coordenador dos trabalhos.

Sobre o tempo estimado para reconstrução, Jurach destacou que é difícil prever com exatidão, mas enfatizou o empenho contínuo das equipes em restaurar a via o mais rápido possível. Com diversos contratos já em andamento e uma força-tarefa atuando na área, o objetivo é minimizar o tempo de interdição, embora seja provável que leve meses para completar os reparos necessários.

Enquanto isso, a interdição da BR 470 sobrecarrega outras rotas na região, gerando preocupações adicionais sobre a segurança e a capacidade das vias alternativas.

Adalberto Jurach também mencionou os esforços de coordenação entre os órgãos estaduais e federais, incluindo a liberação de recursos para a reconstrução das rodovias afetadas no estado. Com um investimento previsto na casa de um bilhão de reais, espera-se que uma parcela significativa desse montante seja destinada à recuperação da BR 470.




Fonte: Tua Rádio Cacique.