Seis pessoas envolvidas em um esquema de produção clandestina de cigarros paraguaios falsificados foram indiciadas pela Polícia Civil. Eles responderão por falsificação, sonegação fiscal e associação criminosa.
Os indiciados produziam os cigarros em uma fábrica irregular em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Treze paraguaios foram encontrados trabalhando no local. Encaminhados para a Polícia Federal, eles foram deportados para seu país de origem.
No local, foram apreendidas máquinas que faziam os cigarros, desde a separação do fumo/tabaco até a embalagem em pacotes prontos para a venda. O fumo empregado na produção vinha de fábricas legais.
Segundo cálculo da Receita Federal, a fábrica produzia cerca de 60 carteiras por minuto, número equivalente a 2,6 milhões de maços de cigarros por mês. As embalagens e selos eram iguais aos dos cigarros produzidos no Paraguai.
Desde 2012, foram descobertas pelas polícias Civil e Federal pelo menos 15 fábricas deste tipo no Brasil. No Rio Grande do Sul, a última encontrada foi em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, em dezembro de 2018.